Nem todos os verbos terminados em -ter são derivados do verbo ter.
Bater, combater, cometer, comprometer, converter, debater, derreter, intrometer, perverter, prometer e vários outros fazem parte do grupo dos que não são derivados do verbo ter, portanto não seguem sua conjugação.
Os derivados do verbo ter são facilmente identificados, pois têm a mesma terminação do primitivo desde a primeira pessoa do singular do presente do indicativo: contenho, detenho, mantenho, retenho.
Todo verbo derivado de ter deve manter totalmente a conjugação do primitivo, ou seja, em todas as pessoas, tempos e modos: contenho, contive, continha, contivera, conterei, conteria, contenha, contivesse, contiver.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Questão de prova - IBFC - 2011 - Analista de Promotoria - Ministério Público - SP
9 - Considere o período abaixo e as afirmações que seguem.
O policial João de Souza desobedeceu as ordens do delegado.
I. Há um erro de regência verbal.
II. O nome próprio deveria estar entre vírgulas, uma vez que se trata de complemento nominal.
a) somente I.
b)somente II.
c) I e II.
d) nenhuma.
Opção correta: A
I. Há um erro de regência verbal.
O verbo desobedecer, da mesma forma que o obedecer, é transitivo indireto e exige o emprego da preposição a. Sendo assim, como o termo seguinte é feminino, ocorre crase. A falta do acento grave indica que o as que antecede o substantivo ordens é apenas artigo e que não houve o emprego da preposição a, por isso há erro de regência.
O policial João Souza desobedeceu às ordens do delegado.
II. O nome próprio deveria estar entre vírgulas, uma vez que se trata de complemento nominal.
Complemento nominal é um termo da oração que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio, sempre por meio de preposição.
No período, João de Souza exerce a função de aposto especificativo.
Esse tipo de aposto é expresso por um nome próprio de pessoa ou lugar, restringindo o significado de um substantivo comum, que denota a espécie a que pertence o ser designado pelo substantivo próprio.
O aposto especificativo pode se unir ao substantivo por meio de preposição e nunca é isolado por vírgulas.
A presidente Dilma Rousseff anunciou o adiamento da visita que faria
aos Estados Unidos.
A casa onde o escritor Jorge Amado morou será transformada em
museu.
A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil.
O mês de janeiro costuma ser muito chuvoso.
Gosto do poeta Carlos Drummond de Andrade.
O crime ocorreu sábado, na rua Coari.
O policial João de Souza desobedeceu as ordens do delegado.
I. Há um erro de regência verbal.
II. O nome próprio deveria estar entre vírgulas, uma vez que se trata de complemento nominal.
a) somente I.
b)somente II.
c) I e II.
d) nenhuma.
Opção correta: A
I. Há um erro de regência verbal.
O verbo desobedecer, da mesma forma que o obedecer, é transitivo indireto e exige o emprego da preposição a. Sendo assim, como o termo seguinte é feminino, ocorre crase. A falta do acento grave indica que o as que antecede o substantivo ordens é apenas artigo e que não houve o emprego da preposição a, por isso há erro de regência.
O policial João Souza desobedeceu às ordens do delegado.
Complemento nominal é um termo da oração que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio, sempre por meio de preposição.
No período, João de Souza exerce a função de aposto especificativo.
Esse tipo de aposto é expresso por um nome próprio de pessoa ou lugar, restringindo o significado de um substantivo comum, que denota a espécie a que pertence o ser designado pelo substantivo próprio.
O aposto especificativo pode se unir ao substantivo por meio de preposição e nunca é isolado por vírgulas.
A presidente Dilma Rousseff anunciou o adiamento da visita que faria
aos Estados Unidos.
A casa onde o escritor Jorge Amado morou será transformada em
museu.
A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil.
O mês de janeiro costuma ser muito chuvoso.
Gosto do poeta Carlos Drummond de Andrade.
O crime ocorreu sábado, na rua Coari.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Pronome "que" com função de sujeito
Para mim, que adoro andar de bicicleta, a ciclofaixa é essencial.
Desdobrando-se o período acima, percebe-se a presença de duas orações:
A ciclofaixa é essencial para mim.
Eu adoro andar de bicicleta.
Unindo-se as duas orações, o ponto em comum é a primeira pessoa do singular, representada pelos pronomes mim (oblíquo) e eu (reto).
Para mim exerce a função de complemento nominal do adjetivo essencial.
Eu exerce a função de sujeito do verbo andar.
Para que se forme um período composto, o pronome eu é eliminado, dando a vez para o pronome relativo que, o qual terá a função de unir as duas orações, iniciando uma oração subordinada adjetiva explicativa:
A ciclofaixa é essencial para mim,eu que adoro andar de bicicleta.
ou
Para mim, que adoro andar de bicicleta, a ciclofaixa é essencial.
Desdobrando-se o período acima, percebe-se a presença de duas orações:
A ciclofaixa é essencial para mim.
Eu adoro andar de bicicleta.
Unindo-se as duas orações, o ponto em comum é a primeira pessoa do singular, representada pelos pronomes mim (oblíquo) e eu (reto).
Para mim exerce a função de complemento nominal do adjetivo essencial.
Eu exerce a função de sujeito do verbo andar.
Para que se forme um período composto, o pronome eu é eliminado, dando a vez para o pronome relativo que, o qual terá a função de unir as duas orações, iniciando uma oração subordinada adjetiva explicativa:
A ciclofaixa é essencial para mim,
ou
Para mim, que adoro andar de bicicleta, a ciclofaixa é essencial.
O termo para mim continuará da mesma forma, sem sofrer nenhuma alteração, ou seja, sem se trocar o pronome mim por eu.
Assinar:
Postagens (Atom)